Aprendizagem Ativa: o mundo mudou e a aprendizagem também

Vivemos em um momento único. Nunca antes, na história da humanidade, se avançou tanto em tão pouco tempo. E quando o assunto é tecnologia e informação, a rapidez é ainda maior. Estima-se que a quantidade de informação presente em um jornal impresso de hoje equivale à quantidade de informação recebida por uma pessoa durante um ano inteiro há duzentos anos.

Mais avanços e mais informações, resultam também em mais distrações. Um estudo desenvolvido pela Microsoft aponta que o tempo médio de atenção de um adulto em qualquer atividade diária é de oito minutos e o de uma criança varia entre três e cinco. Isto posto, surge uma grande questão: tendo em vista que a metodologia de ensino tradicional, que há mais de cinquenta anos predomina em nosso país, propõe uma média de cinquenta minutos por aula, com os estudantes sentados somente ouvindo o professor falar, como manter a atenção deles durante os outros quarenta e cinco minutos que restam?

Por mais complexa que possa parecer, a solução para este problema encontra-se em uma simples palavra: engajamento. A ciência da aprendizagem comprova que, quando engajados, os estudantes aprendem 90% mais. Por isso, ele é a base da Aprendizagem Ativa, uma metodologia que coloca o estudante como protagonista e coautor do processo de aprendizagem, trabalhando o saber na prática e estimulando a buscar pelo conhecimento através da proatividade, autonomia, criatividade, autoconfiança, raciocínio lógico e do pensamento crítico.

Nesse contexto, a Aprendizagem Ativa se mostra como uma das alternativas pedagógicas mais eficientes da atualidade, garantindo que os estudantes deixem a decoreba de lado e vejam sentido naquilo que estudam. Afinal, com o mundo que se transforma a cada segundo e pede para nos adaptarmos com a mesma velocidade, já não faz sentido decorar conceitos e fórmulas que, muito em breve, estarão obsoletas e esquecidas em uma antiga apostila escolar qualquer.